Biodiversidade em Minas Gerais: um Atlas para sua Conservação (2005)

O conhecimento das áreas e ações prioritárias para a conservação do uso sustentável e para a repartição de benefícios da biodiversidade brasileira é um subsídio fundamental para a gestão ambiental. Diante da carência de informações sobre como e o que preservar prioritariamente, um dos maiores desafios para os responsáveis pelas decisões é a definição de planos de ação para a conservação da biodiversidade.

Atuando em consonância com os princípios sobre a Diversidade Biológica, da qual o Brasil é signatário, o Estado de Minas Gerais, em uma iniciativa pioneira no planejamento regional, adotou o Atlas de Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade, elaborado pela Biodiversitas, comunidade científica e órgãos ambientais estaduais, como o documento norteador do licenciamento ambiental no território mineiro.

O estudo, que teve sua 1ª edição datada de 1998, foi aprovado pelo COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental – segundo a Deliberação Normativa 55 de 13 de junho de 2002, que significou o reconhecimento das informações contidas no Atlas como um instrumento básico para a formulação das políticas estaduais de conservação.

A indicação de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade se justifica devido à disponibilidade limitada de recursos humanos e financeiros frente à crescente e diversificada demanda de consumo da sociedade. Além disso, o diálogo intersetorial é facilitado quando se trabalha com métodos confiáveis e transparentes para a indicação de áreas e ações prioritárias para a conservação. Ao adotar este documento, tornando seus resultados disponíveis para o grande público, o Estado se compromete com a busca de modelos de desenvolvimento mais racionais para Minas Gerais.

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